Nesta quinta-feira (08) a Câmara Municipal de Salvador foi palco para uma Sessão Especial de celebração aos 18 anos da Lei Maria da Penha. A cerimônia foi presidida pela Mandata Coletiva Pretas por Salvador, e também contou com a entrega da primeira edição do Prêmio Esperança Garcia. O evento encheu o auditório do Centro Cultural Vereador Manoel Quirino, para reforçar a importância da luta pelo fim da violência doméstica.
“A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, representa um marco na luta contra a violência doméstica e familiar no Brasil. Esta legislação, fundamental para a proteção dos direitos das mulheres, foi femenageada nesta sessão especial, que visa reconhecendo e valorizando os esforços contínuos de combate à violência de gênero”, destacou em nota a Mandata Coletiva, responsável pela sessão especial.
Durante a sessão, também foi entregue o Prêmio Esperança Garcia, que femenageia personalidades e organizações que desenvolvem trabalhos importantes no enfrentamento à violência contra a mulher na cidade de Salvador. Este prêmio destaca a importância de figuras históricas como Esperança Garcia, uma mulher negra escravizada que, no século XVIII, teve a coragem de reivindicar seus direitos, tornando-se um símbolo de resistência e luta por justiça.
Uma das pessoas a receber o prêmio foi a jornalista Claudia Correia, que dedicou a premiação recebida a Antônia Garcia, socióloga, militante do movimento negro e primeira mulher a presidir o Partido dos Trabalhadores em Salvador, falecida em 2021. “Ela lutou pelo direito à cidade na Cidade das Mulheres”, destacou Claudia. De acordo com o Censo de 2023 do IBGE, Salvador tem 54,4%, sendo o município brasileiro com maior proporcionalidade de mulheres. Por isso mesmo, Claudia conclamou: “E vamos eleger mulheres para a Câmara Municipal!”
As demais homenageadas foram: TamoJuntas, Coletivo de Mulheres do Calafate, Odara Instituto da Mulher Negra, Rede de Mulheres Negras, Renfa, Papo de Mulher, Coletiva Mahin, MLM, A mulherada, UBM, Casa Marielle, LBL, MMM, MNPR, Frente de Mulheres de Cajazeiras, Juristas negras, Ginga, Diadorim, Neim, AMT, Guerreiras sem teto, UNEGRO, CEN, MNU, Conen, Marcha do empoderamento crespo, Coletivo crespas e Cacheadas , Grumap, Odeart, GT Fem, Vai ter gorda, MUCB, EIG, Mupps, Cese, Baque mulher, Agbelas, Coletivo Olga Benário, Koinonia, Aprosba, Madás, Corpos indóceis, Candaces Uneb, Coletivo Mulheres de Fibra do Calabar, IBADFEM, Carla Akotirene, Comissão de Defesa de Direitos da Mulher, Comissão da Mulher Advogada, Comissão de Gênero Raça e etnia, CRP, Muitas Psi, Mariana Regis, Carolina Rola , Aline Nascimento, Professora Alessandra Prado, Aline Cerqueira, Marli Gedem, Iracema, Dra Márcia, Pamela Lucciola, Jessica Senra, Lise Póvoa, Veruska Schimdt, Major Denice, Andŕeza Santana, Ser Mulher, Slam das Minas, Instituto Azmina, Potira Rocha, Mãe Gilmara, Marcia Ministra e Valdimara.
Edição: Gabriela Amorim