Distrito Federal

Remuneração

Professores reivindicam pagamento de reajuste

A categoria está há sete anos com os salários congelados e as perdas são da ordem de 49%

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Na sexta-feira (29), às 11h30, os professores vão promover um ato em frente ao Ministério da Educação contra o desmonte da educação pública no governo Bolsonaro. - Sinpro - DF

No centro de Brasília, professores e orientadores educacionais da rede pública de ensino se reuniram em assembleia geral, na quarta-feira (27), para cobrar do governador, Ibaneis Rocha (MDB), o pagamento de recomposição salarial da categoria.

De acordo com o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro), a categoria está há sete anos com os salários congelados e as perdas são da ordem de 49%, se considerada a inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Diante da situação, os professores e orientadores educacionais reivindicam uma recomposição salarial. No entanto, a entidade informou que a incorporação do valor do auxílio-saúde ao vencimento e o pagamento da sexta parcela do reajuste conquistado na greve de 2012 já estão confirmados.

No dia 5 de maio, representantes do Sinpro e do governo voltam a se reunir para dar continuidade às negociações da pauta da categoria. A entidade sindical anunciou que o GDF deve apresentar um estudo de impacto econômico sobre a demanda dos professores, o “que contribuirá para resolver a questão”, de acordo com comunicado do sindicato.

Manifestação

Na sexta-feira (29), às 11h30, os professores vão promover um ato em frente ao Ministério da Educação contra o desmonte da educação pública no governo Bolsonaro e os constantes casos de corrupção envolvendo o MEC. A atividade é convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e faz parte da 23ª edição da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

De acordo com a dirigente do Sinpro, Rosilene Corrêa, a participação da categoria do magistério público na atividade é decisiva para os rumos da educação. “Quanto mais a gente denunciar, menos espaço eles terão para fazer farra em um setor estrutural da sociedade e da democracia.”

Em março, se tornou público o caso de corrupção no Ministério da Educação que favorecia pastores na distribuição de recursos, evidenciando a existência de um gabinete paralelo na pasta.

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Edição: Flávia Quirino