Minas Gerais

IMUNIZAÇÃO

Prefeitura de BH fecha acordo para garantir vacina contra a covid-19

Acordo foi firmado com Instituto Butantan e UFMG para garantir a imunização da população

Belo Horizonte | Brasil de Fato MG |
vacina, agulha
A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou hoje (9) que fechou acordo com o Instituto Butantan, em São Paulo, para garantir a imunização da população do município contra a covid-19 - Créditos da foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou hoje (9) que fechou acordo com o Instituto Butantan, em São Paulo, para garantir a imunização da população do município contra a covid-19, assim que a vacina Coronavac, produzida pela pela Sinovac Life Science Co com parceria do Instituto Butantan, seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina já está na terceira fase de testagem.

A parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais diz respeito à disponibilidade de três super-freezers cedidos pela universidade, para armazenar a Pfizer/BioNTech, premissa necessária para o armazenamento da vacina.

As duas vacinas ainda não foram aprovadas pela Anvisa, mas a Pfizer já está sendo aplicada no Reino Unido e a FDA, agência sanitária reguladora dos Estados Unidos, divulgou relatório que afirma que a vacina tem perfil de segurança favorável.

Com essas duas parcerias, a Prefeitura de Belo Horizonte se adianta em garantir doses para a população da capital. Na nota, a PBH “reafirma a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada”. O PNI, tem, por função, garantir a imunização da população, mas essa parceria adianta que, caso essas vacinas sejam primeiramente aprovadas, a prefeitura iniciará a imunização dos grupos de risco.

Os critérios de prioridade da vacinação ainda não foram oficialmente divulgados e determinados pela Secretaria Municipal de Saúde.

Cenário

Um panorama alarmante atinge todo estado de Minas Gerais e afetará festas de fim de ano. 11 das 14 macrorregiões mineiras estão nas zonas amarela ou vermelha e projetam um cenário difícil. O contágio aumentou em 27%. Em BH, lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes, chamada de lei seca, teve início na segunda (7).

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

Edição: Rafaella Dotta