Rio de Janeiro

PANDEMIA

Rio de Janeiro tem décimo dia de alta na média dos casos de covid-19

Casos acumulados da doença no estado chegam a 261.860, com 18.278 mortes

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Capital fluminense lidera os casos, seguida por Niterói, São Gonçalo, Caxias, Belford Roxo, Macaé, Volta Redonda, Campos, Teresópolis e Angra - Michael Dantas/AFP

O Rio de Janeiro chegou no último domingo (27) ao 10º dia de alta na média diária de mortes pela covid-19, segundo dados da Secretaria estadual de Saúde. Até agora, são 261.860 casos da doença e 18.278 mortes provocadas pelo novo coronavírus. Na capital fluminense, foram registrados 102.246 casos e 10.849 óbitos.

A Secretaria também registra 38.578 internações por covid, sendo 15.864 em unidades de terapia intensiva (UTI). Já entre os casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG), são 65.063, com 25.459 pacientes tratados em UTI. Os casos de recuperados na covid somam 239.002 no estado desde o início da pandemia.

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A capital lidera o número de casos da covid, seguida por Niterói (13.086 casos da doença), São Gonçalo (12.070), Duque de Caxias (9.490), Belford Roxo (9.346), Macaé (8.225), Volta Redonda (6.611), Campos dos Goytacazes (5.769), Teresópolis (5.726) e Angra dos Reis (5.512). 

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Leitos

Um novo Boletim Observatório da Fundação Oswaldo Cruz mostra que, entre 7 e 21 de setembro, houve redução de leitos para adultos por 10 mil habitantes no Amazonas, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Quanto à ocupação, o cenário geral mantém melhora, com exceção para o município do Rio de Janeiro, que permanece na zona crítica, com 86% dos seus leitos de UTI Covid-19 para adultos preenchidos.

A análise é referente às semanas epidemiológicas 37 (de 6 a 12 de setembro) e 38 (de 13 a 19 de setembro). A avaliação mostra que as taxas de incidência e de mortalidade de casos do Covid-19 permaneceram em níveis altos, com variações mais evidentes em alguns estados, como a queda no número de casos no Amapá, Maranhão e Santa Catarina. Mantém-se a tendência de aumento no Rio de Janeiro e Goiás, estados que vêm apresentando sinais de sobrecarga dos hospitais. 

Edição: Eduardo Miranda